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Demência em Idoso é mais grave do que se imagina!

A demência em idoso é mais comum do que todos imaginam, mas seu diagnóstico pode ser demorado.

A demência em idoso demora para ser diagnosticada, pois, envolve sintomas que são considerados “comuns” durante a velhice. Diferente do que todos imaginam e dizem, esse quadro clínico não significada loucura.

A demência não é uma doença, e sim um grupo de males cognitivos tratados por psiquiatras, em pacientes com pouca idade é mais fácil indicar um tratamento, mas nos idosos o quadro demora mais tempo para ser encontrado, já que as capacidades mentais já estão reduzidas.

Outro problema corriqueiro é confundir os sintomas das doenças com outras relacionadas, um dos mais comuns é perda de memória, que se enquadra no Alzheimer e em muitas outras enfermidades. Essas sequelas se formam com o dano cognitivo no cérebro.

A enfermidade não pode ser evitada e não curada, mas alguns tratamentos podem atenuar os sintomas e ajudar a reduzir o impacto na vida do paciente. Veja como medicamentos e terapias podem ser úteis e a causa de demência em idosos:

Como é a demência em idoso?

sintomas de demência em idoso
imagem: Google/ internet

Todos os problemas cognitivos são difíceis de serem diagnosticados, principalmente quando os pacientes são idosos. O Brasil, tem dado uma atenção especial para esse assunto e profissionais da medicina investem tempo e dedicação em pesquisas, para tornar mais assertiva a busca pela cura.

São milhares de pessoas senis que apresentam algum tipo de dano cognitivo, esses são nomeados como demência em idoso, mas poucas têm acesso a um tratamento médico, que poderia devolver suas capacidades ou, pelo menos, reduzir os sintomas mais graves.

Dentre esses males está a demência em idoso, que é caracterizada popularmente como loucura, mas não passa de um transtorno da psique. Ela não tem cura, mas a vida de um paciente com a enfermidade pode ser comum, se ele receber os medicamentos e a terapia.

Além de todos os sintomas que surgem na velhice, a falta de conhecimento é um assunto sério. Ele pode afetar a descoberta do diagnóstico de demência em idosos. O analfabetismo, por exemplo, assola o paciente durante testes escritos e também na compreensão da informação.

Infelizmente, ainda vivemos em um país preconceituoso, que trata os males da psique com indiferença e julgamentos. Tudo isso afasta os enfermos da cura, assim como reduz a procura por psiquiatras e psicólogos, mas aos poucos todos devem se convencer da importância de estar são.

Quais os sintomas de demência em idoso?

Muitos dos sintomas de demência em idosos podem ser confundidos com outros males, portanto somente um profissional da saúde pode informar se o paciente realmente possui a doença.

As famílias procuram ajudar após o idoso apresentar dificuldade nas tarefas cotidianas, mas essa é só um dos problemas da enfermidade, veja:

  • Memória – A memória é totalmente afetada, na demência em idoso, ela começa com leves esquecimentos, mas termina por afetar na comunicação;
  • Execução de tarefas – Por vezes uma pessoa senil esquece a conclusão de uma tarefa, ou alguma de suas etapas. Outro problema frequente é a dificuldade motora;
  • Organização – As pessoas que possuem a doença não conseguem organizar o tempo e o ambiente, essa dificuldade fica ainda maior durante na demência em idoso;
  • Desorientação – O sintoma pode surgir em atividades comuns, como idas à padaria que provocam o esquecimento do caminho ou paradas repentinas para saber onde está localizado;
  • Personalidade – Por todos esses sintomas, a personalidade muda completamente, o paciente não estabelece mais conexões de segurança em ambiente familiar, isso o torna mais tímido e por vezes rude;
  • Isolamento – A falta de compreensão pode tornar uma pessoa isolada, sem comunicação com os demais em sua volta.

Quais os tipos de demência em idosos?

A demência é apenas um nome utilizado para caracterizar uma série de doenças da psique, que são crônicas e terminam por afetar progressivamente a vida do paciente. Essas pessoas sofrem com perdas na memória, problemas motores, redução da capacidade intelectual e afastamento social.

Essas enfermidades podem se desenvolver em pessoas de todas as idades, mas são mais comuns em indivíduos com mais de 65 anos, considerados como idosos. São milhares de pessoas que já foram diagnosticadas com algum tipo dessas doenças, veja quais são as categorias mais comuns na demência em idoso:

  • Parkinson – Mais de 70% dos pacientes definidos com demência em pessoas idosas possuem o mal de Parkinson, que afeta as células cerebrais e desencadeiam uma perda severa de memória. A doença termina com um afastamento social e isolamento; O Parkinson possui como sintoma principal a tremedeira incontrolável, ela é desenvolvida por um problema no sistema nervoso e afeta todos os movimentos. Delírios e alucinações também fazem parte do mal;
  • Vascular – A demência vascular está ligada a circulação do sangue, ela gera pequenos enfartes cerebrais e muitas sequelas. A maior delas também é perda de memória;
  • Síndrome de Korsakoff – A falta da vitamina B1 combinada com o uso excesso de álcool, provoca a síndrome. Essa associação gera danos na memória, problemas de desenvolvimento social e redução do discernimento. Essa categoria pode ser prevenida com o uso moderado de bebidas alcoólicas.
  • Alzheimer –  é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

Como cuidar de uma pessoa idosa com demência?

Os familiares devem ficar atentos aos sinais da doença, que quanto mais cedo for diagnostica, menor será o impacto na vida do enfermo. A paciência é muito importante, já que a demência em idoso pode criar uma barreira na convivência diária.

O indivíduo com demência precisa de tratamento médico constante, para que medicamentos possam receitados e os sintomas controlados. Muitos dos pacientes também devem passar por terapias aliadas ao tratamento.

Alguns casos necessitam de análise e sessões de terapia, enquanto outros precisam de exercícios físicos e aulas, para manter o contato social e as habilidades motoras.

Os idosos que estão com os sintomas avançados necessitam de auxílio em todas as atividades de sua rotina, como idas ao banheiro e alimentação. Esses devem ficar sempre acompanhados.

A família deve estar ciente que essa é uma condição involuntária e que é fundamental o afeto e atenção aos portadores de problemas cognitivos. Pode ser complicado, mas o amor é o melhor tratamento para demência em idosos.

Quais as causas da demência ao longo da vida?

Ainda são realizados muitos estudos para determinar as causas da demência em idosos, tudo que se sabe é que a falta de vitaminas, problemas hormonais, depressão, tumores e misturas de medicamentos, são fortes desenvolvedores das doenças cognitivas.

Existe ainda a possibilidade de o mal ser hereditário, mas esse só pode ser indicado após uma ampla série de exames e consultas com geneticistas. Inclusive, pessoas com casos de demência na família podem procurar um profissional para se prevenirem.

Alguns casos podem ser prevenidos, com o uso moderado de álcool e remédio, por exemplo, enquanto outros são involuntários e gerados pelo próprio corpo. Com o avanço da tecnologia e dos estudos, em poucos anos será possível diagnosticar rapidamente a demência em idoso e evitar a sua evolução.

Existe tratamento para demência na terceira idade? Quais?

Infelizmente, a demência em idoso não tem cura, mas a medicina pode auxiliar no tratamento que evita os avanços dos sintomas. A combinação de remédios com terapias alternativas tem se mostrado muito positivo.

Aos poucos, as dúvidas sobre como tratar a demência em idosos estão sendo solucionadas. A descoberta precoce e o acompanhamento médico são os maiores aliados dos pacientes senis.

Ao suspeitar de qualquer sintoma procure um médico, essa pode ser a ajuda que você, ou algum ente querido, precisa!

 obs: “As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas.

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